Você acredita em destino? Em deixar que a vida tome a direção que quiser. Você acredita que independente da sua vontade e das suas escolhas determinadas coisas irão acontecer? Içar velas e navegar deixando ser conduzido pela vontade do vento… sim parece que isso seria acreditar que o destino é que vai fazer as suas escolhas.

Eu penso que esse “destino” é apenas um desenrolar infinito de repetições ao qual a vida irá lhe conduzir se você assim a permitir. Se você fizer uma análise minuciosa da sua vida irá perceber que o seu trajeto é repleto de repetições, de comportamentos condicionados inconscientemente que nos levam a essas repetições que chamamos de destino, e, que na maioria das vezes não nos fazem bem.

Se observarmos o universo e toda sua movimentação, podemos ver essas repetições. A forma como a lua gira em torno da terra, a forma como a terra gira em seu próprio eixo e em torno do sol e assim por diante. Podemos dizer que esse é o destino escolhido para o universo, rodar uns em torno dos outros, é o rumo natural das coisas.

Os seres humanos também como todas as formas existentes no universo seguem um mesmo padrão, como se fossemos uma estrela: nascemos, pulsamos e morremos. É nosso destino. Alguns podem brilhar por mais tempo que outros, porém todos na mesma sequencia lógica, muito embora nós temos algo que nenhum outro ser vivo possui, o livre arbítrio.

Enquanto estamos pulsando, nós podemos fazer nossas escolhas, não precisamos seguir a vida “girando” da mesma forma, simplesmente esperando que as coisas aconteçam. Sim é difícil nadar contra a correnteza, mas isso significa ser senhor do seu próprio destino, ser dono da sua vida.

E como não deixar que nossa vida seja conduzida por esses comportamentos repetidos de forma mecânica e inconsciente? Auto conhecimento é a chave. “Conhece-te a ti mesmo” dizia a frase inscrita na entrada do Oráculo de Delfos e disseminada pelo filósofo grego Sócrates. Uma boa forma de adquirir esse auto conhecimento é através da psicoterapia. A psicoterapia nos da sabedoria para enxergar que somos imperfeitos e nos faz evoluir. Nos torna mais maduros emocionalmente para enfrentar o desafio de se aceitar como verdadeiramente somos, sem se preocupar com que os outros esperam que sejamos.

 

Deixe uma resposta