caminho sob seus pés

Debuto nessa coluna, convidando-os para uma reflexão: Já percebeu que no “caminho de trabalho” (desenvolvimento pessoal, autoconhecimento), os desafios impostos a elevação de uma consciência se apresentam diversas vezes e de diversas formas para testar e atestar nosso aprendizado? Sim, é assim que funciona! Uma espécie de espiral, onde passamos novamente pela “mesma paisagem”, porém em um “lugar diferente”, sob um nova ótica / perspectiva.

Por exemplo, em nosso querido e maravilhoso Brasil, estamos enfrentando e sendo expostos a diversos destes testes, o que guarda relação direta com um potencial incomensurável de transformação, se aqueles forem de fato aproveitados por nós.

Digo nós, pois eu e você somos o “todo”… “NÓS” ainda paramos em fila dupla; na vaga do idoso; xingamos o pedestre distraído; furamos fila ou guardamos dois lugares em filas distintas para levar vantagem; pagamos a conta faltando um refrigerante ou embolsamos o troco a mais… Do analfabetismo a corrupção, da desigualdade a intolerância, do micro ao macro, tudo passa por “NÓS”!! SOMOS todos responsáveis, seja pelo exercício ou pela omissão, pela coragem ou cruel covardia de nossas escolhas, de nossa vida corriqueira, dia após dia.

Enquanto não conseguirmos olhar para nossas mazelas com sinceridade, percebendo o quanto todos somos falhos querendo acertar, cuidando nossas feridas sem responsabilizar os outros por nossa “dor”, agindo como adultos e suprindo nossas próprias necessidades, viveremos nessa sociedade de “OU/OU”, ao invés de “E”.

Outrossim, enxerguemos ou não, enquanto negamos tudo isso de forma veemente e doentia em “NÓS” mesmos, o equilíbrio da energia continuará a ser restabelecida por situações, circunstâncias e pessoas “cruéis” aos “olhos destreinados” que carregam esse fardo por todos “NÓS”. Enquanto criticamos o outro, acusamos disso e daquilo, pouco a pouco, nos tornamos exatamente naquilo que dirigimos nossa energia.

Ninguém é capaz de mudar o outro, o desenvolvimento de uma consciência, do encontro com a essência é árduo, pois coloca em xeque nossas crenças mais arraigadas, nossos valores, nosso ego. É uma covardia pretender mudar o outro para se sentir mais confortável… esse não é o caminho.

Finalizo desafiando você: “Só por hoje”, vamos guardar um minuto de silêncio para analisar nossa consciência sobre nossos atos, paixões, reações, para quem sabe operar em “NÓS” mesmos os “milagres” (Gandhi chamaria de mudança) que queremos ver no mundo, eis que favela morro acima ou congresso “morro abaixo”, acreditamos que SOMOS TODOS HUMANOS, capazes de encontrar a felicidade dentro de nós mesmo, custe o que custar! Se tiver alguma dúvida e/ou dificuldade, me manda um e-mail, será um prazer ajudar você!

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