Eu não sou aquele erro absurdo que sempre julguei ser. Eu sou alguém melhor que isso. Muito mais, diga-se de passagem.

Eu também não sou os tropeços que tive ao tomar o caminho que parecia mais fácil. Eu errei e tive a oportunidade de aprender.

Do mundo pragmático e pessimista do qual fiz parte grande tempo, eu quero apenas guardar. Guardar as dores, os amores perdidos que muito me acertaram, mas que construíram a pessoa a qual sou hoje.

A partir de agora eu decido tomar as rédeas da minha vida e a construir uma relação de amizade com todos aqueles que por bem se achegarem a mim.

Durante muito tempo eu fui o que me aconteceu e convivi com a vida solitária da vitimização, mas hoje eu renuncio a essa fatídica companheira.

Abandono os fracassos que até ontem me consumiam, e as idealizações recônditas que eu nutri.

Quero ser o que meu coração clama e a minha alma deseja. E eu sei bem que mereço isso.

Não quero me prender aos rótulos de uma sociedade perplexa e doentia, e muito menos fazer parte de uma escala excessiva em busca da aceitação.

Eu sou mais do que uma simples fatia, eu sou o todo, o inteiro que opta por caminhar segundo a própria direção.

Uma loucura? Uma utopia? Algo a não se acreditar?

Não. Hoje eu sou o roteirista da minha vida e disso, meu caro, eu não abro mão!

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