O Prêmio Nobel é uma das mais prestigiadas premiações do mundo. Todos os anos, pessoas que fizeram pesquisas de grande valor para o bem do ser humano em diversas áreas, como Química, Física, Medicina, Literatura, Economia e Paz, são escolhidas e premiadas.

A história do prêmio se inicia com seu fundador Alfred Bernhard Nobel, o então inventor da dinamite. Dinamite? Isso mesmo. Fique atento à breve descrição da trajetória desse homem que hoje dá nome ao prêmio de maior renome em nível mundial.

Alfred B. Nobel iniciou seus estudos na cidade de Estocolmo (Suécia), onde o pai, engenheiro, era dono de uma fábrica de nitroglicerina (composto químico). Trabalhou na fábrica ajudando seu pai até a falência da mesma no ano de 1859. Alfred então decide reiniciar as atividades informalmente desenvolvendo explosivos compostos de nitroglicerina líquida.

Nessa mesma época o governo da Europa proibiu a circulação e comércio da nitroglicerina por ser considerada perigosa e maléfica ao ser humano. Assim, Alfred decide estudar e fazer pesquisas sobre o assunto a fim de minimizar os efeitos danosos e encontrar outras formas para prosseguir com seu sonho e trabalho.

Após algumas experiências Nobel descobriu que poderia misturar a nitroglicerina a uma argila especial e modelá-la em forma de bastão, o que resultou posteriormente na dinamite e o detonador. Em 1867 conseguiu retirar a patente da dinamite o que o tornou milionário na época.

 

Com o falecimento de seu irmão caçula, Emil Nobel, um jornal publicou uma matéria erroneamente, acreditando que Alfred Nobel seria o defunto. O jornal o descrevia como um homem que em vida inventara uma maneira de executar pessoas de forma rápida, superando qualquer outro na história da humanidade até aquele momento. Logo, Nobel fez uma reflexão: ele seria lembrado realmente daquela maneira quando falecesse, e não era assim que queria ser lembrado.

Sem filhos herdeiros e abalado com a possibilidade de seus inventos exclusivamente para fins bélicos, em Novembro de 1895 redigiu seu testamento na França especificando que com sua grande fortuna acumulada recompensaria de ano em ano as personalidades que de alguma forma contribuíssem para o progresso da humanidade em cinco áreas diversas: Física, Química, Medicina, Literatura e Paz. Um ano após essa ideia Nobel faleceu na Itália.

A primeira cerimônia do Prêmio Nobel ocorreu em 1901, no Conservatório Real de Estocolmo. Atualmente, a cerimônia ocorre no dia da morte de Alfred Nobel, 10 de dezembro, em Oslo, na Noruega, e Estocolmo, na Suécia. O premiado é condecorado com uma medalha de ouro, diploma e uma quantia que ultrapassa US$ 1 milhão. As premiações de todas as categorias não ocorrem, necessariamente, em todos os anos; isso ocorre com maior frequência no mais conhecido e popular que é o Prêmio Nobel de Paz.

O Prêmio Nobel de Economia é o único que não tem nenhuma ligação com Alfred Nobel. Na verdade, a premiação, chamada oficialmente de “Prêmio Sveriges Riksbank de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel”, foi criada pelo Banco Central da Suécia em homenagem ao criador do Prêmio Nobel. Mesmo assim, o Nobel de Economia é entregue na mesma cerimônia das outras premiações.

Percebe-se que Nobel preocupou-se em como seria lembrado nas gerações futuras e com certa reflexão e perspicácia encontrou uma forma de deixar uma imagem diferente e ao mesmo tempo contribuir para o avanço intelectual e científico da humanidade. Hoje, quando citamos o nome “Nobel” o que vem de imediato a mente é ligado ao Prêmio e não ao criador da dinamite. Como você quer ser lembrado no futuro? Pense nisso.

Referências:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/curiosidades/premio-nobel.htm

 

Deixe uma resposta